O texto "Magia além da ignorância: visualizando a caixa preta", de Ana Paula Baltazar e José Cabral Filho, examina como a tecnologia moderna, especialmente em sua complexidade interna e inacessível, revive um antigo fascínio humano por mistérios aparentemente mágicos. Os autores sugerem que, assim como as explicações mágicas e mitológicas ajudaram os povos antigos a lidar com o desconhecido da natureza - devido a incapacidade humana de explicar tais fenômenos antes do surgimento da filosofia e da ciência -, hoje vemos tecnologias, como a inteligência artificial, adquirirem esse mesmo caráter mágico e enigmático, principalmente para quem não compreende seu funcionamento interno. Assim, a metáfora da "caixa-preta" é usada para descrever essa opacidade das tecnologias contemporâneas, cujo funcionamento interno permanece obscuro para a maioria, gerando uma mistura de fascínio e receio. Principalmente, com a popular inteligência artificial que parece mágica ao executar tarefas complexas e aprender com dados sem o auxílio humano, o que desperta tanto admiração quanto medo, visto que mesmo sendo baseada em ciência e conceitos como o machine learning e códigos de programação, a maioria das pessoas não entende como ela realmente funciona. Com isso, Baltazar e Cabral Filho argumentam que, para superar essa barreira, é preciso "virtualizar a caixa-preta", criando interfaces que abram as tecnologias ao entendimento e à interação direta do público, o que permite que o mistério se transforme em uma experiência compartilhada e compreensível. Dessa forma, a interação engajada e não prescrita permite uma "mágica da experiência", afastando-se do mero fascínio pela ignorância e aproximando-se da criação conjunta de novos significados.
Meu nome é Juliana, tenho 18 anos e, apesar de ter nascido em São Paulo, moro aqui em BH desde pequena. Sou uma pessoa muito organizada, dedicada e apaixonada por leitura. Comecei a me encantar por arquitetura e urbanismo ano passado, mas sinto que já era um sonho que estava no meu coração há mais tempo, só não tinha percebido isso antes. Principalmente, porque sempre gostei de ver o planejamento de casas e prédios, além de pensar em como deixá-los práticos e funcionais.
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